“Aquele que pede pode parecer tolo por cinco minutos; aquele que não pede será tolo por toda a vida”, diz um sábio provérbio chinês. Isso me fez lembrar de um anúncio que li nos classificado:
“Para a linda mulher de casaco de couro marrom que estava na farmácia da rua… no sábado, 7 de outubro, às quatro da tarde. Você esbarrou mim em frente à área das revistas. Gostaria muito de conhece-la”.
O homem que publicou esse anúncio deixou também seu número de telefone.
O destino havia lhe dado a oportunidade de encontrar, talvez, a mulher de seus sonhos – e ele havia desperdiçado. E depois, arrependido por não ter feito nada no momento, teve de recorrer a um anúncio de jornal na esperança de encontrá-la novamente.
Quanto mais você pede, mais consegue, mas é preciso prática para melhorar essa habilidade. O sucesso é um jogo de números. Como observa a sabedoria budista:
“Cada flecha que atinge o olho do touro é o resultado de cem erros”.
Nas próximas semanas, comece a exercitar seus “músculos de pedidos”, pedindo uma mesa melhor no restaurante, uma segunda bola de sorvete de graça, ou uma passagem de cortesia no próximo voo.
Você ficará surpreso ao ver quantas coisas conseguirá se souber pedir com sinceridade aquilo que deseja.
Lembre-se: a pessoa que pede o que quer, ao menos tem a chance de conseguir. A pessoa que não pede, não tem chance alguma.
Um dos melhores livros que já li sobre o poder de pedir chama-se The Aladdin Factor [O fator Aladim], escrito por meu amigo e colega de trabalho, Mark Victor Hansen, em conjunto com o especialista em autoestima Jack Canfield.
Repleto de ideias práticas e técnicas simples, o livro contém também sábias citações, como esta de Somerset Maugham:
“A vida é engraçada; se você aceita apenas aquilo que é o melhor, com frequência, você chegará a tê-lo!”
Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma