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Aprenda a “fazer de conta”

Pesquisas mostram que nossos pensamentos são influenciados pelo modo como agimos. Se você olhar para o chão, andar ou sentar-se de ombros caídos e mantiver a aparência de uma pessoa deprimida, irá, finalmente, sentir-se deprimido. Se, por outro lado, você sorrir e mantiver uma postura ereta, com a cabeça erguida, você logo se sentirá melhor, mesmo que não esteja muito disposto.

De posse dessa informação, você pode começar a “fazer de conta” até conseguir. Em outras palavras, faça de conta que você é do tipo de pessoa que gostaria de ser. Agindo como uma pessoa entusiasmada ou verdadeiramente confiante, você acabará por adquirir para si esses mesmos atributos.

O poder dessa técnica foi demonstrado por um estudo realizado na Universidade de Stanford.

Uma equipe de psicólogos escolheu um grupo de estudantes emocionalmente seguros e separou-os aleatoriamente em dois outros grupos dentro de uma prisão simulada.

Os do primeiro grupo foram instruídos a agir como se fossem os guardas da prisão; aos do segundo grupo foi dito que assumissem as características dos presos.

O comportamento dos participantes foi tão dramaticamente afetado que os psicólogos viram-se forçados a encerrar o estudo depois de apenas seis dias.

Os “presos” haviam ficado severamente deprimidos, histéricos e sujeitos a crises de choro, enquanto “os guardas” os tratavam com crueldade ou indiferença.

Como comprova esse estudo, a técnica do “agir como” é um modo altamente eficaz de modificar seu comportamento e transformá-lo na pessoa que você planeja ser.

Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma


O exemplo citado pelo autor foi mundialmente conhecido como o O controverso ‘Experimento de Aprisionamento de Stanford’, interrompido após sair do controle – BBC.

Apesar da situação ter sido realizada com várias várias ‘falhas’ pode-se compreender a capacidade do ser humano, quando alimentada por determinados pensamentos.

No texto, Robin Sharma, sugere adotar uma postural, uma linguagem corporal ativa.

Logo, tenha em mente que não é convencer alguém sobre alguma mentira mas, a certeza de que alterar o comportamento físico irá alterar os pensamentos e, consequentemente suas atitudes.

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