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Durma menos

Vale a pena ler a história de Thomas Edison. Misto de visionário, apostador e gênio, foi um brilhante inventor que usou seu tempo da melhor maneira possível.

Embora com apenas seis meses de educação formal, leu clássicos como O declínio e queda do Império Romano aos oito anos de idade; inventou o fonógrafo, que gravava os sons em discos, aos trinta. Mestre do pensamento positivo, quando lhe perguntaram por que, nos últimos anos de sua vida, já quase totalmente surdo, ele não inventava um aparelho contra a surdez, respondeu:

De tudo o que você ouviu nas últimas vinte e quatro horas, quanto você poderia ficar sem ter ouvido?

E acrescentou com um sorriso:

Um homem que precisa gritar nunca dirá uma mentira.

Mas o que me impressionou sobre esse homem era sua habilidade rara de viver com apenas quatro horas de sono por dia.

O sono é como uma droga, explica ele. Use muito de uma só vez, e ela vai deixá-lo dopado. Você perde tempo, vitalidade e oportunidades.

Muitos de nós dormimos mais do que precisamos. Dizemos para nós mesmos que precisamos de oito horas debaixo das cobertas para funcionarmos direito. Nem conseguimos imaginar como seria dormir menos que isso, e a simples ideia de redução das horas de sono nos faz arrepiar. Mas, como disse numa lição anterior, não é a quantidade de sono que importa; o que realmente importa é a qualidade e riqueza de seu sono.

Lembre-se daquele tempo quando tudo na sua vida dava certo – você estava indo bem no escritório, realizado nos relacionamentos e crescendo interiormente. Transbordava de energia e paixão todos os minutos do dia. Se você for como a maior parte das pessoas, vai se lembrar também de que, naquele tempo, você era capaz de viver com menos horas de sono.

Na verdade, havia tantas coisas que o excitavam que você não queria perder tempo dormindo até tarde. Agora pense no tempo em que as coisas não estavam correndo tão bem. Seu emprego passou a ser exaustivo, as pessoas o deixavam louco e você não tinha tempo para si mesmo. Nessa época, você provavelmente estava dormindo muito mais do que o normal – até duas horas da tarde no sábado ou domingo (com frequência usamos o sono como uma fuga da realidade em tempos difíceis). E como você se sentia ao acordar? Tonto, sem inspiração e cansado.

Portanto, não é o número de horas de sono que importa, mas a quantidade de renovação que seu corpo recebe.

Faça um esforço para dormir menos, mas para dormir um sono mais rico e profundo.

Compreenda que a fadiga é, com frequência, uma criação mental que se origina do fato de termos de fazer coisas que não queremos fazer.

E lembre-se das palavras sábias de Henry Wadsworth Longfellow:

As alturas alcançadas e mantidas pelos grandes homens não foram atingidas através de voos súbitos; enquanto seus companheiros dormiam, eles escalavam à noite, laboriosamente.

Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma


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