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Viva plenamente para poder morrer feliz

Muitas pessoas não descobrem o que é a vida até que estejam próximas da morte.

Quando somos jovens, passamos os dias batalhando pelo sucesso e pelas expectativas sociais.

Estamos tão ocupados na busca dos maiores prazeres que perdemos a chance de aproveitar os menores, como dançar descalço em um parque num dia chuvoso, com nossos filhos, plantar um jardim de rosas ou ver o sol nascer. 

Vivemos em uma época em que conquistamos as montanhas mais altas, mas ainda não aprendemos a conquistar nós mesmos. 

Temos mais arranha-céus e menos paciência, mais posses e menos felicidade, mentes mais cheias e vidas mais vazias.

Não espere até que esteja em seu leito de morte para perceber o sentido da vida e seu papel dentro dela. As pessoas, com frequência, tentam viver a vida de trás para a frente: passam os dias batalhando para ter as coisas que as farão felizes e não têm a sabedoria de perceber que a felicidade não é um lugar onde se chega, mas um estado que se cria. 

A felicidade e uma vida realizada vêm quando você se compromete, no fundo da alma, a usar seus melhores talentos em um propósito que faça diferença na vida dos outros.

Quando sua vida se esvaziar de tudo o que a está entulhando, seu verdadeiro significado ficará claro: viver para alguma coisa além de você mesmo.

Portanto, o propósito da vida é uma vida com propósito.

Como esta é a última lição que tive o privilégio de compartilhar com você neste livro, desejo-lhe uma vida cheia de sabedoria, felicidade e realização. Que seus dias possam ser vividos com um trabalho envolvente, propósitos inspiradores e pessoas amorosas.

Gostaria de deixá-lo com as seguintes palavras de George Bernard Shaw, que encerram a essência desta última lição muito melhor do que eu poderia fazer:

Esta é a verdadeira alegria da vida: servir a um propósito que você reconhece como poderoso, ser uma verdadeira força da natureza e não um amontoado de descontentamentos e lamúrias, reclamando que o mundo nada faz para torná-lo feliz. O que penso é que minha vida pertence a toda a comunidade e, enquanto viver, é meu privilégio fazer por ela o que estiver ao meu alcance. Quero ter-me esgotado quando morrer. Porque quanto mais trabalho, mais vivo. Alegro-me com a vida pela própria vida. Ela não é, para mim, como a chama breve de uma vela. É uma espécie de esplêndida tocha que eu seguro e quero fazê-la queimar com o brilho mais intenso possível antes de passá-la às futuras gerações.

Extraído do livro “Quem vai chorar quando você morrer?” de Robin Sharma

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