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Ação do homem e ação de Deus

Reflexão sobre a prática da Missão Integral

Por: Claudecir Bianco
Teólogo e Missionário
Setembro/2018

Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum,
e logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa.
Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que não havia
lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta.
Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem, trouxeram um paralítico.
Ele estava sendo carregado por quatro homens, mas,
por causa de toda aquela gente, eles não puderam
levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa,
em cima do lugar onde Jesus estava, e pela
abertura desceram o doente deitado na sua cama.
Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
— Meu filho, os seus pecados estão perdoados.
 
Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar:
“O que é isso que esse homem está dizendo?
Isso é blasfêmia contra Deus!
Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!”
No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse:
— Por que vocês estão pensando essas coisas?
O que é mais fácil dizer ao paralítico:
“Os seus pecados estão perdoados” ou
“Levante-se, pegue a sua cama e ande”?
 
Pois vou mostrar a vocês que eu,
o Filho do Homem tenho poder na terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
— Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos,
pegou a cama e saiu.
Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo:
— Nunca vimos uma coisa assim!

Evangelho de Marcos, capítulo 2, versículos de 1 ao 12 – NTLH

 
Este texto vai nos ajudar a entender os papéis de cada um na prática da missão integral*, acompanhe a reflexão!
Muitas vezes, algumas pessoas não ‘aderem’ à prática da missão integral por achar muito difícil e complexa.
Dessa forma, o mais fácil e rápido, que é o assistencialismo, lhe atrai como imã, por poder ser praticado a qualquer tempo, tornando-se alternativa disponível a qualquer final de semana ou feriado.
E ainda sendo, erroneamente, nominada de ‘Ação Social’.
Talvez lhe interesse ler meu artigo Reflexão sobre a prática e a conceituação de “Ação Social”
No entanto, ao estudar a bíblia, identificamos que Deus mostrou ao ser humano, qual é o papel DEle e qual é o papel do homem, nas mais variadas situações.
Na leitura dos textos bíblicos observamos que nem sempre as coisas são fáceis para aqueles que querem, de fato, obedecer a Deus incondicionalmente.
Vamos examinar, mesmo que superficialmente o exemplo de Gideão, quando foi escolhido por Deus…

Então o SENHOR Deus ordenou a Gideão: — Vá com toda a sua força e livre o povo de Israel dos midianitas. Sou eu quem está mandando que você vá. Livro de Juízes, capítulo 6, versículo 14 – NTLH.

Conhecedor dos problemas que haviam assolado seu povo, Gideão obedece ao chamado do Senhor e convoca seus homens para a batalha.
No entanto, o que parecia um processo padrão (convocar os homens para a batalha), Deus surpreende a todos ao limitar a quantidade de homens que deveriam ir para aquela batalha, acompanhe o texto:

E o Senhor disse a Gideão:
Você tem gente demais, para eu entregar Midiã nas suas mãos. A fim de que Israel não se orgulhe contra mim, dizendo que a sua própria força o libertou, anuncie, pois, ao povo que todo aquele que estiver tremendo de medo poderá ir embora do monte Gileade.
Então vinte e dois mil homens partiram, e ficaram apenas dez mil.
Mas o Senhor tornou a dizer a Gideão:
Ainda há gente demais. Desça com eles à beira d’água, e eu separarei os que ficarão com você.
Se eu disser: Este irá com você, ele irá; mas, se eu disser: Este não irá com você, ele não irá.
Assim Gideão levou os homens à beira d’água, e o Senhor lhe disse:
“Separe os que beberem a água lambendo-a como faz o cachorro, daqueles que se ajoelharem para beber”.
O número dos que lamberam a água levando-a com as mãos à boca foi de trezentos homens. Todos os demais se ajoelharam para beber.
O Senhor disse a Gideão:
“Com os trezentos homens que lamberam a água livrarei vocês e entregarei os midianitas nas suas mãos. Mande para casa todos os outros homens”.

Livro de Juízes 7.2-7 – NVI-P.

Vemos neste texto que o Senhor age independentemente das circunstâncias. Situações que para nós são inviáveis ou, como pensam alguns, complexas demais, Deus age e nos dá vitórias, mostrando exatamente o que cabe a nós fazermos e o que cabe a Ele realizar.
Quando pensamos na prática da missão integral, precisamos ter claro que Deus nos usará e, através de nossa obediência em fazer Sua vontade, Ele agirá.
No primeiro texto descrito acima, no Evangelho de Marcos, vemos claramente o mover de Deus, personificado em Jesus, como Ele age e, como quer que seus discípulos reajam nas mais distintas situações.
São ações práticas, concretas e até mesmo, aquelas que parecem ser as mais complexas.
Precisamos entender o que realmente cabe a cada um nós fazermos e o que deverá ser a ação de Deus para cada uma das situações.
Para ficar mais claro, voltemos ao texto, quero destacar pontos importantes no texto do Evangelho de Marcos:
Vejamos que o este texto nos revela:

  • O paralítico sente a necessidade de chegar até Jesus, mas não pode fazê-lo sozinho. As pessoas devem reconhecer suas próprias necessidades.
  • Os amigos viram a necessidade do paralítico; assim também as pessoas da comunidade devem ver as necessidades umas das outras.
  • Os quatro homens estavam dispostos a ajudar, de modo que tomaram a iniciativa e agiram.
  • Possivelmente existiu um planejamento.
  • Eles trabalharam juntos, cooperaram uns com os outros.
  •  Persistiram diante dos obstáculos: primeiro, a multidão e depois, dentro da casa.
  • Estavam dispostos a correr riscos.
  • Demonstraram sua fé através de ações.
  • Usaram recursos locais, primeiro, a maca na qual o paralítico estava deitado, depois cordas amarradas num manto para baixá-lo através do telhado.
  • Trabalharam em conjunto para carregá-lo e baixá-lo através do telhado.
  • O amor é demonstrado por pessoas que agem.
  • Pensaram ter obtido sucesso e que seu trabalho já estava terminado ao colocarem o paralítico diante de Jesus; mas neste momento vieram mais oposições.
  • Jesus mostra que uma pessoa que tem fé é aquela que demonstra amor ao seu próximo.
  • Jesus honrou a fé daqueles amigos ao curar o paralítico.
  • Primeiro, acontece o milagre do perdão, invisível.
  • Depois, a cura física acontece, diante de todos.
  • Jesus tratou tanto do problema espiritual como o problema físico.
  • Deus recebeu toda a glória.

Acredito que você poderia acrescentar ainda mais ensinamentos sobre este mesmo texto, mas vamos pensar nas coisas que aconteceram um pouco antes daqueles homens levarem o paralitico até Jesus:

  • Possivelmente eles sabiam que Jesus tinha poder para curar.
  • Eles esperavam que alguma coisa acontecesse; havia uma esperança que os motivava.
  • Eles cooperaram uns com os outros.
  • Eles viram a necessidade de uma pessoa com uma dificuldade, que impossibilitava de qualquer ação individual.
  • Jesus não discrimina ninguém; Ele estava atendendo a todos.

Vamos identificar os recursos descritos nesta passagem:

  • Força física humana, os quatro amigos.
  • A cama ou maca.
  • Possivelmente cordas ou cintos.
  • A disponibilidade e o amor daqueles homens para o mais necessitado.

Talvez este último recurso seja o principal problema para a prática da missão integral, nos dias de hoje.
A falta de disponibilidade para a elaboração e aplicação de um plano bem definido, muitas vezes nos leva a criar ações de curto prazo, por vezes ineficazes e que apenas mascaram os resultados.
Diante do exposto, podemos entender que existem necessidades para serem satisfeitas e que através da visão que Deus devemos:

  • Entender que as necessidades existem e que podem ser também oportunidades para novas ações.
  • Trabalhar juntos, num esforço conjunto, para resolver as necessidades daqueles que mais precisam.
  • Desenvolver uma estratégia que vislumbre a solução desejada para aquela necessidade.
  • Demonstrar uma fé genuína, com esperança de que vamos fazer a nossa parte e Deus fara a Dele.

Podemos entender que existiram vários obstáculos a serem vencidos, no relato de Marcos.
Um deles estava ‘dentro da própria casa’, ou seja, aqueles mestres da lei complicaram ainda mais a situação.
Poderiam ter se colocado para ajudar, mas optaram pela crítica.
Da mesma forma, nos dias de hoje, encontramos pessoas dentro das nossas próprias igrejas que, no lugar de ajudar, se colocam numa posição de crítica destrutiva, dificultando ainda mais, qualquer ação proposta.
No entanto, Jesus nos ensina que precisamos ter o foco em Deus e fazer a obra que nos é proposta.

Devemos compreender quais são as nossas ações e quais são as ações de Deus.

As dificuldades existem, os obstáculos se tornam cada vez maiores, mas as necessidades das pessoas são de ordem física e espiritual.
Como imitadores de Cristo… [Leia o artigo sobre a diferença conceitual entre ‘seguidores‘ e ‘imitadores]

Devemos amar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa mente e com todas as nossas forças e também devemos amar os outros como amamos a nós mesmos. Pois é melhor obedecer a estes dois mandamentos do que trazer animais para serem queimados no altar e oferecer outros sacrifícios a Deus.

Evangelho de Marcos 12.33 – NTLH

Dessa forma realizamos nossa missão, como filhos regenerados, transformados pelo poder do Espírito Santo.
Apresentado este cenário, convido você a continuar nesta reflexão dando agora um salto no tempo.
Vamos observar um documento escrito por um grupo de cristãos em um acontecimento que reuniu várias igrejas, no ano de 1974 na cidade de Lausanne / Suíça.
Líderes cristão, de mais de 150 países se reuniram para refletir sobre as ações práticas da igreja para aquele tempo, participaram do Congresso Internacional de Evangelização Mundial.
Um grande mover de Deus aconteceu e, estes irmãos elaboraram um documento que sintetizava e essência e prática do que veio a consolidar o entendimento da missão integral da igreja.
Em Lausanne nasceu um documento, que até hoje é referenciado e reconhecido como o “Pacto de Lausanne”, divisor de águas, que promoveu um grande avanço na prática social da igreja.
Talvez lhe interesse ler o pacto de Lausanne completo: Clique Aqui
A partir dele, muitas organizações foram criadas, com objetivos claros em fazer cumprir a essência dos quinze artigos propostos.
Foi apresentado uma declaração sóbria e amadurecida sobre a missão integral, que repercute até os dias atuais.
Para continuar nossa reflexão, quero fazer um recorte de alguns pontos sobre este pacto.
A última frase do artigo quarto diz que:

Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua Igreja e um serviço responsável no mundo.

Final do Artigo 4, Pacto de Lausanne.³

Por “serviço responsável no mundo”, podemos entender como a descrição mais precisa sobre a finalidade da Igreja no mundo e que também é elemento central para a prática efetiva da missão integral.
Na sequência, trago em destaque a integra do artigo quinto, que trata da Responsabilidade Social Cristã, com a seguinte afirmação:

Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusiva. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são, ambos, parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.

Artigo 5, Pacto de Lausanne.³

A partir deste conteúdo, ações práticas surgiram nas igrejas e organizações foram constituídas com a finalidade de atender o homem de forma integral, mudando os rumos da expressão de fé, em ordem mundial e consolidando a Teologia da Missão Integral.
Dessa forma, entende-se que a missão integral da Igreja é profundamente bíblica.
Não devemos confundir a missão integral como uma filosofia cega ou um modismo passageiro.
Não são ações assistenciais rápidas e superficiais.
A missão integral da Igreja não é uma ação que ora existe e, logo depois, some ou perde totalmente suas características iniciais.
São verdades que precisam ser praticadas em sua totalidade, levando em consideração a relação do ser humano com Deus, consigo mesmo, com seu próximo e com a natureza, ao que Paul Tillich chama de “integridade cósmica”.
São ações que demandam tempo e dedicação para executá-las.
Mais tarde, em 1983, Franklin Graham, em Amsterdã, fez a seguinte afirmação:

Se olharmos apenas para as necessidades físicas do homem, nos transformamos em humanistas.
Se olharmos apenas para as necessidades intelectuais do homem, nos transformamos em educadores.
Se olharmos apenas para a opressão política, nos transformamos em revolucionários ou políticos.
Se olharmos apenas para as necessidades espirituais do homem nos transformamos em pessoas religiosas.
É olhando para o homem como um ser completo, e dando grande importância para área espiritual, é que nos transformamos em testemunhas de Cristo, missionários, evangelistas e comunicadores da Palavra de Deus.

Rowland, 2004, p.484

Caminhando nesta perspectiva, de sermos comunicadores da Palavra de Deus, damos início ao rompimento das cadeias assistenciais que prendem as pessoas.
Como servos fiéis à verdade libertadora do evangelho, imitadores do Cristo de Deus, e atuantes em nossas igrejas, precisamos olhar o ser humano de forma integral, com suas necessidades físicas e espirituais, buscando romper as barreiras que impedem seu desenvolvimento enquanto pessoa.
Ao contrário disso, quando atuamos de forma assistencialista, fornecendo ajuda temporária, em curto prazo, podemos estar mais oprimindo do que libertando o necessitado, pois o ‘alivio’ é momentâneo e não há transformação, pois é uma ação rápida, atendendo uma necessidade específica e não integral.
Ainda no cenário da ajuda, alguns criam um ambiente positivo, um lugar físico de acolhimento que chamamos de ‘apoio’, de cuidado e ânimo, que influencia as relações, dá um fôlego ou uma experiência positiva para o momento ou ainda, no tempo em que a pessoa fica naquele local ou, participa daquela ação específica.
Findando o tempo de participação, aquela pessoa retorna para seus ambientes, muitas vezes caótico e o ciclo de desajustes continuam.
Oposto a isso, as ações coordenadas e planejadas de desenvolvimento irão promover mudanças mensuráveis nos participantes, para que os mesmos assumam suas responsabilidades, e sejam os promotores de suas mudanças.
Dessa forma, empoderamos as pessoas para que identifiquem seus problemas desde as raízes, através de um processo continuo duradouro.
O promotor desta ação de desenvolvimento, no entanto, não será o responsável pelo desenvolvimento da pessoa ou da comunidade.
As próprias pessoas que moram na comunidade são as responsáveis e que devem buscar por este desenvolvimento. O promotor é um agente, usado por Deus para iniciar uma etapa, baseada e fundamentada no amor e na Palavra de Deus.
Esse trabalho é realizado de dentro para fora da comunidade, alcançado primeiramente o indivíduo, depois sua família e depois sua comunidade.
Este é o modelo de trabalho que desenvolvemos através do Programa de Desenvolvimento Comunitário Integral – PDCI.
É, sem sombra de dúvidas, uma excelente ferramenta que consolida a práxis da missão integral da Igreja nas comunidades onde Deus a colocou para ser Sal e Luz, libertando os cativos de todas as opressões.
Fomentando a promoção humana no mais amplo sentido, levando aos excluídos uma esperança de nova vida, rompendo com o assistencialismo, resgatando as pessoas da dependência social em que se encontram.
Assim, desenvolvemos nosso papel e Deus, cumprindo com sua palavra, promove a consciência de arrependimento nas pessoas, as quais Ele quer alcançar.
Podemos ser usados por Deus, da mesma forma como aqueles homens foram ao se importarem com o paralítico levando-o até Jesus para que fora curado.
Os recursos que queremos, muitas vezes, não são aqueles que julgamos serem os melhores ou mais adequadas, mas os recursos que Deus nos dará para cada situação.
Os recursos que Gideão tinha para a batalha, parecia, para ele o necessário, mas Deus, considerou demais, e reduziu seus recursos.
Não devemos apenas olhar para as necessidades e os ‘aparentes’ recursos que temos, mas como praticantes efetivos da missão integral, devemos olhar para as necessidades ‘através’ dos olhos de Deus, para que Ele use do Seu poder e transforme a situação para que Seu nome seja glorificado.
Não podemos mais agir como os ‘mestres da lei’, seguindo pontualmente para nosso compromisso dominical, semana após semana, ano após ano, e não nos reclinarmos para atender aqueles que estão marginalizados à beira do caminho e, por vezes duvidando do poder de Deus.
Que o Senhor nos ajude a sermos como aqueles amigos que se importaram com aquele paralítico.
Caso contrário, seja como pessoa ou, como igreja, poderemos ser aqueles que serão carregados até a presença de Jesus para receber a cura, pois estamos tão conformados em não fazer nada que sofremos de uma ‘paralisia espiritual’ que nos impede de agir através do poder de Deus.
 
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Para uma compreensão mais clara sobre a definição do que é missão integral, leia o artigo: A prática da Missão Integral.
1BÍBLIA SAGRADA. Português – Nova Versão Internacional – NVI-P – Versão On Line
2BÍBLIA SAGRADA. Português – Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH – Sociedade Bíblica do Brasil.– São Paulo: 2005.
3MONERGISMO – Pacto de Lausanne – Disponível em http://www.monergismo.com/textos/credos/Pacto_de_Lausanne.pdf – Acesso em 14 Set  2018.
4ROWLAND, Stan. Evangelismo e Ação Social – Multiplicando luz e verdade. Londrina: Multiplicação da Palavra, 2004.
5Foto: Cal Bianco – Curitiba
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